quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Tempo tempo


Tempo tempo
Onde se guarda um segredo
Uma vida que levanta
De um berço sem alento

Desconsolo de quem chora
Uma vida sem alegria.
Um barco de tristezas
Que navega em agonia.

Tempestade não abala
Quando não tem ventania
A apatia toma conta
Quando amanhece o dia.

A dor urge fraca
Mas provoca asfixia
De um tempo que se muda
Levando a melancolia.

Assim eu me sinto
Se estou na solidão
Palavra que odeio
Mas aparece na confusão.

Espero que vá embora
Suma do meu coração
Leve a insegurança
E, assim, também a razão.

Que fique o sentimento puro
Que deseja sentir amor
Amor puro que não questiona
A quem deve doar ou não.

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