sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

A cura

A cura é dura, eu sei.         
Corrói a alma, Alardeia o coração,
Busca Justiça.
Assim chega o sentimento ao céu.
Então um anjo aparece, com um semblante de paz,
E assim esclarece o que no coração acontece: 
Um amor que vira dor, uma cicatriz que quer partir. 
- Dê espaço, abra os braços
Deixe ela sair.

Não sou

Não sou a mais bonita,
Não sou a mais divertida.
Não sou a mais inteligente,
Nem a mais criativa.

Não sou a que tem o sorriso mais bonito,
Nem a que tem mais simpatia.

Mas, sou o que sou,
E, desnuda, aqui estou
Com minhas qualidades admiradas e meus defeitos respeitados.

Mas, não pense que encontrará minha vida num livro aberto a folhear!

Meus segredos continuarão bem guardados em algum lugar

Sou

Sou o que sou
Sem nem saber quem sou

Sou o que dizem
Se não sei quem sou
Mas sou o que sou, sabendo ou não.
E quando sei quem sou
Não importa mais o que sou, pois apenas sou.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

O Silêncio


O silêncio e o olhar juntos,
Questão de interpretação.
Objeção a sentir,
Olhar ao silenciar.

O silêncio acorda o medo,
O medo da solidão.
Silêncio pode ser sabedoria,
Silêncio pode ser solidão.

No som do silêncio repousante,
Surge uma incógnita intrigante,
Sem dizer de onde vem.

O silêncio nasce,
Lembranças, e desconfianças também.

O silêncio morre,
Aos ruídos na consciência,
Porém, ainda renasce,
Sempre com mais sapiência.

Mas, se ao silenciar,
Escutar uma voz suave e cristalina,
Saiba,
É o som do silêncio que assim ensina.

domingo, 22 de novembro de 2009

Doce Vida


A vida é boa, é sim

Mesmo cheia de alegrias e tristezas.

Tristezas que fazem parte de um caminhão de ilusão

Que carregamos sim, mas pilotamos não


A vida é boa, é sim

Não faz mal a ninguém,

Nós é que a ela fazemos assim...


A ela vida, nossa vida

Se é amarga... é porque não soubemos adoçá-la.


Mas ela está aí

Sempre a nos dar uma chance

E mais outra, e mais outra

Todas as que forem pedidas

Todas as que forem necessárias.

Uma hora aprenderemos a usá-las.

sábado, 14 de novembro de 2009

A vida é assim


A vida é assim
Um dia como a de um pescador,
Na mansidão e permanente paz do mar
Traz amor, prazer e paz

Sempre a paz
No final do dia, num por do sol
Amarelo, Alaranjado, Avermelhado e Azulado
O por do sol
A brisa no rosto
A respiração profunda, a paz

O som do mar invade a alma, o ser, o espírito
Ilumina a face que se abre num sorriso
E a saudade fica para trás
Sabendo que depois do infinito, Há mais outro infinito...
Infinito de sentimentos, que ainda virão.

E a gente sempre acha que acabou
Mas na verdade ainda nem começou.