quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Desenhando o Amor


O destino desenhou o amor,
nas mãos suaves de um jovem pintor.
Sem experiência, não tinha consciência
E, quase, com tudo estragou.

Livre e solto, deixou o desenho,
que saía de suas mãos.
Assim, livre e solto, o amor quase acabou.

Mas se o amor não acaba,
o que era aquilo que ele pintava?

Ingênuo pintor ... aquilo não era amor.
Mas, também,  muito sábio...
Por não pintar o amor,  ele ficou livre de quase toda dor.